sexta-feira, 20 de julho de 2012


                  Agasalhar seu bebê com exagero não é bom

Além do desconforto que causa ao bebê, ainda pode haver febre e desidratação.

O inverno chega e com ele a ansiedade da mamãe de não deixar o bebê passar frio, principalmente os recém-nascidos. É uma preocupação absolutamente relevante, mas que não deve ser levada ao extremo, pois pode trazer problemas ao seu filho. Isso mesmo! Exagerar no aquecimento do bebê além de causar desconforto no pequeno, pode ser prejudicial.
Bebês agasalhados mais do que o necessário se sentem desconfortáveis, começam a chorar e ficam irritadiços. A alta temperatura coloca o bebê em risco de hipertermia, que é a incapacidade do organismo de reduzir a produção de calor.
Lembre-se que a transpiração do bebê ainda não é tão desenvolvida quanto à de um adulto, dificultando a reação do corpo diante do excessivo calor provocado.
Bebê com muita roupa, bem agasalhado - Olga Vladimirova / ShutterStock
O suor é outro sinal de calor excessivo, deixando as roupinhas que estão em contato com a pele molhadas, aumentando o risco de resfriado e brotoejas. O suor exagerado também pode levar a desidratação.
As mamães devem estar de olho em alguns sintomas que denunciam quando o bebê está agasalhado demais. Inquietação, rosto vermelho, transpiração e febre são indícios. Uma dica é sentir a temperatura do tórax da criança já que a cabeça sempre é mais quente e mãos e pés mais frios.
O grande motivo de todas as mamães acharem que os bebês sentem muito frio e precisam ser protegidos é que o sistema termorregulador (que regula a temperatura do corpo) dos pequenos até os seis meses de vida ainda se encontra em adaptação.
O que as mamães devem lembrar é que o bebê sente frio e calor. Se, em um dia frio, o bebê está bem e de repente começa a apresentar febre, tente tirar algumas roupinhas. Depois de meia hora, confira a temperatura novamente. Provavelmente a febre terá passado. A febre é um dos sintomas de que o bebê está agasalhado demasiadamente.
Na hora de sair para a rua em dias frios, vale usar gorro, pois é pela cabeça que se dissipa a maior quantidade de calor. Em casa, os cuidados não precisam ser tão exagerados. É só prestar um pouquinho mais de atenção e o bebê dará a resposta se está com frio ou com calor.
Dicas
Se após 30 minutos, mesmo você tendo retirado algumas peças de roupa do seu bebê, a febre continuar, é hora de levá-lo ao médico ou tentar entrar em contato com ele para receber orientações. Evite medicá-lo em casa por conta própria.
Em tempos de Gripe A (H1N1) quanto mais rápido o tratamento melhores as chances de cura. Se você tentar medicar seu bebê em casa, poderá estar agravando os sintomas de uma gripe como a Gripe A.
Bruno Rodrigues

quinta-feira, 14 de junho de 2012


Preservar ou não, eis a questão


Pesquisador Alysson Muotri fala sobre a preservação das células- tronco do cordão umbilical em seu artigo
sex, 04/05/12
por Alysson Muotri 
Todo dia recebo mensagens de pais “grávidos” que perguntam sobre o armazenamento das células do cordão umbilical do futuro bebê. Vale a pena? Serve pra quê, afinal?
A ideia de armazenar as células do recém-nascido para uso posterior existe desde a década de 90. Foi nessa década que os pesquisadores começaram a testar se células-tronco presentes no sangue do cordão umbilical poderiam tratar pacientes que sofriam de certas doenças sanguíneas, como leucemia. Resultados positivos levaram a criação de bancos públicos e privados que oferecem o congelamento das células do cordão. O principio é que o bebê terá acesso a suas próprias células, caso ele ou alguém próximo da família precise de uma infusão.


O processo é relativamente simples, após o nascimento, o cordão é grampeado e cortado na sala cirúrgica. O sangue é então transferido parauma bolsa plástica estéril, identificada e mandada ao laboratório para exames rigorosos, processamento e armazenamento. Não há risco para o bebê ou mãe porque o sangue não é coletado até que o cordão seja cortado. Quando chegam ao laboratório, as células são preparadas para o congelamento e armazenadas em nitrogênio líquido. Em condições ideais de congelamento, as células podem ser preservadas por tempo indeterminado, havendo evidências de células preservadas há mais de 20 anos sem perder a viabilidade.


É indiscutível a importância das células-tronco de cordão umbilical no tratamento de doenças do sangue, mas para tomar a decisão correta se vale a pena armazenar ou não, é preciso primeiro entender as possibilidades de uso das células originadas do cordão umbilical. Existem diversos tipos de células no sangue do cordão umbilical, incluindo células-tronco hematopoiéticas (capazes de formar sangue) e células-tronco mesenquimais (capazes de formar tecidos conjuntivos, como cartilagens). O transplante de células-tronco hematopoiéticas faz sentido quando se procura tratar doenças do sangue. Esses transplantes estão ficando cada vez mais comuns, e sua relevância consiste na dificuldade de se encontrar um doador de medula compatível. Existem diversos protocolos experimentais, testando a eficácia do uso das células do cordão para tratamento de outros tipos de doença.


No Brasil a legislação regulamentou o funcionamento dos bancos de cordão umbilical desde junho de 2004, prevendo bancos públicos e privados. Os bancos públicos funcionam como bancos de doações, ou seja, quando você decide estocar as células de seu filho está fazendo uma doação para um futuro paciente que precise delas e que seja compatível geneticamente. Caso seu filho precise das células no futuro, corre-se o risco de não ter doadores compatíveis naquele momento. Você, muito provavelmente, não receberá as células que doou. Já os bancos privados funcionam como um banco pessoal, você é quem controla quem vai receber as células. Portanto, a menos que você decida doar para outra pessoa, as células estarão à disposição para seu filho ou algum familiar próximo. Em alguns países existem situações híbridas, mas essencialmente as regras são essas: em bancos privados, quem decide o destino final das células é você.


Outras diferenças entre bancos públicos e privados: não são todos os hospitais que aceitam doações públicas e, apesar de serem de graça, é possível que você tenha que pagar algumas taxas se precisar usar células dos bancos no futuro. Bancos privados trabalham com vários hospitais indicados pelo casal e cobram uma taxa de recolhimento e uma anuidade para manter as células congeladas. Os valores variam e planos de saúde provavelmente não vão cobrir essas despesas. Como existem vários bancos privados, uma desvantagem relativa  é que nem todos seguem um protocolo consistente de coleta, processamento e preservação, apesar de todos serem obrigados a seguir a mesma legislação. Neste sentido, existem bancos privados que buscam respaldo de agências regulamentadoras nacionais e internacionais (tais como ISO, ONA, AABB, FACT), que podem ser ainda mais rigorosas que a legislação exige em termos de qualidade e segurança do material armazenado.


Diante destas considerações, uma certeza hoje é que as células-tronco do sangue de cordão umbilical estão bem estabelecidas como fonte alternativa para o tratamento de doenças do sangue e alguns tipos de câncer que necessitam de uma reserva de células previamente coletadas para resgatar a medula óssea após quimioterapia potente. Assim sendo, considerando que o sangue de cordão umbilical é uma fonte de células usualmente descartada e a coleta só pode ser realizada ao nascimento, a decisão pela preservação ou não das células continua uma decisão pessoal de cada família, devendo ser tomada com o máximo de informação possível.



www.g1.globo.com

quarta-feira, 13 de junho de 2012


Silicone não afeta amamentação




As mulheres não precisam deixar a vaidade, nem o desejo de fazer uma cirurgia plástica de lado, se querem se tornar mães. Mas alguns cuidados podem ser tomados para que nem ela nem o bebê sejam prejudicados.
Uma das cirurgias mais comuns e populares do mundo é a colocação de próteses para aumentar os seios, e os mitos que rodeiam o silicone e a amamentação são muitos. Se ele prejudica o bebê e se altera o gosto e as propriedades do leite materno são algumas das dúvidas que muitas mamães possuem.
"O silicone não interfere na amamentação. As próteses também não interferem na produção ou excreção do leite", garante o cirurgião plástico Múcio Leão, de Belo Horizonte, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. "O silicone não interfere na qualidade ou sabor do leite materno porque o silicone é um gel de alta coesividade que não ultrapassa pela membrana do silicone. Além disso, o implante fica abaixo da glândula mamária não tendo nenhum contato com o leite", completa o também cirurgião Lecy Marcondes Cabral, membro do Corpo Clínico do Hospital e Maternidade Israelita Albert Einstein, de São Paulo.
Existem certas cirurgias que podem sim afetar a mama e, consequentemente, a produção do leite materno, mas a colocação do silicone não é uma delas. "As cirurgias para a correção dos mamilos invertidos podem lesar os ductos ao liberar as fibras que mantêm a posição. Sobre a qualidade do leite, não há cirurgia que altere sua composição, que é hormônio-dependente", explica o médico. "A técnica de redução de mamas também pode comprometer e afetar a amamentação. Tudo depende do cirurgião, da região das mamas que ele vai fazer a redução e, principalmente, qual técnica vai utilizar", completa Lecy.
O tamanho dos seios também não indica se uma mulher terá menos ou mais leite. "A quantidade de leite produzida por uma mulher não está associada ao tamanho de suas mamas e sim com o estímulo hormonal que a paciente terá durante a fase de gestação", explica Lecy.
É normal que a mulher fique preocupada com a estética durante - e principalmente após - a gravidez. Mas as mães que possuem silicone e pensam em não amamentar por isso, estão bem erradas. Além de a amamentação ser muito importante para a criança e também para a relação entre mãe e filho, as próteses não são afetadas quando se amamenta.
"Silicone não sofre nenhum dano durante ou após a amamentação. As próteses modernas têm uma maior proteção contra a contratura capsular", afirma Lecy. O que pode acontecer é a amamentação aumentar a espessura dessa cápsula, o que causa o endurecimento da mama. "Mas isso acontece em apenas 2% a 4% dos casos, e o implante de silicone precisa ser trocado", conta.
E quem deseja ter um bebê em breve e também deseja aumentar os seios, tanto o Lecy Marcondes como Múcio Leão indicam que a mulher pode amamentar cerca de seis meses após colocar implantes de silicone.
Por Juliana Guastella (MBPress)

Como aliviar os enjoos na gravidez


Enquanto há mulheres que passam os nove meses sem saber o que é esse desconforto, outras mal conseguem comer direito. Selecionamos algumas dicas do que fazer para amenizar o enjoo



Nem macarrão, lasanha, feijoada ou o bolo mais delicioso do mundo é capaz de abrir o seu apetite. Essa situação só é possível na gestação. E a causa é o famoso enjoo, uma das palavras mais comuns nesse período. Esse mal estar é um dos primeiros sintomas da gravidez e está relacionado ao hormônio HCG, responsável por ajudar os ovários a produzir progesterona e estrógeno durante o primeiro trimestre. 

Na maioria dos casos, o enjoo passa a partir do terceiro mês e você pode até perder um pouco de peso. Só que a cada mal estar, o tempo vai parecer uma eternidade e o segundo trimestre vai parecer estar longe de chegar. Calma! Dá para amenizar essa sensação. Veja as nossas dicas: 

- A náusea piora quando você escova os dentes? Então, troque a marca do creme dental e deixe para fazer a higiene bucal após o café da manhã; 

- Não fique muito tempo sem comer. Fracione as refeições para o estômago não ficar vazio; 

- Tenha bolachas salgadas à mão, perto da sua cama – a náusea alivia se você comer algumas antes de se levantar; 

- Experimente comer torradas, batatas e outros alimentos leves que contenham carboidratos; 

- As frutas são boas opções para os lanchinhos entre as principais refeições. As mais indicadas são abacaxi, kiwi, laranja, limão e água-de-coco; 

- Se a náusea piora por excesso de salivação, chupe balas de limão; 

- Gengibre – sob a forma de chá, tabletes ou biscoitos – também ajuda a amenizar; 

- Evite perfumes e produtos de limpeza com cheiros muito fortes; 

- Atenção! Nessa fase, você não precisa se preocupar muito em seguir uma dieta balanceada. Coma o que conseguir e tiver vontade. O que acontece é que os alimentos mais saudáveis, como frutas e verduras, são os que menos causam enjoo.
Fonte: A Bíblia da Gravidez, Wladimir Taborda e Alice D´Agostini Deutsch

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Animais podem conviver com os pequenos



Não há motivo algum para ser contra a presença de animais domésticos em ambientes com crianças. Eles podem, sim, conviver harmoniosamente, mas desde que guardadas as devidas proporções.
O  Pediatra Paulo Pachi, explica que, geralmente, ter um animal de estimação deixa as pessoas mais dóceis e obedientes. “Há vários relatos de que o convívio com os animais torna a criança mais tranquila, autoconfiante e mais consciente da necessidade de respeitar”, explica.
Mas, surge a dúvida: qual a idade mais adequada para ter um bichinho? Paulo responde: “Animais de estimação inofensivos, como peixes e aves, podem conviver até mesmo com recém-nascidos, mas cães, gatos e outros mais ativos são indicados para crianças a partir de quatro anos."´
Importante lembrar que é preciso cuidados especiais e vigilância constante tanto no bichinho como no pequeno, por conta da ingenuidade de ambos. Após esta idade, quando a criança aprende a se defender e compreende que deve poupar os animais, como de puxar suas orelhinhas ou rabo, por exemplo, não há problema algum na convivência.
CiúmesDe acordo com o especialista, o bebê que nasce antes da aquisição do animalzinho acostuma-se com o tratamento que presencia. Mas, quando chega depois, quem sente mesmo é o bichinho de estimação. “Antes, o animal reinava sozinho. Com a chegada do novo membro, a atenção para ele diminui. Com isso, ele pode manifestar algum descontentamento”, explica o médico.
ContágiosOutro assunto preocupante refere-se às doenças que podem ser transmitidas por esses amiguinhos. Pachi justifica que é difícil afirmar que certas parasitoses de pele, como a sarna, por exemplo, possam ser adquiridas de animais. “Os diagnósticos mais comuns em crianças são de verminoses, mas sabemos que elas também podem sofrer de asma, rinite e conjuntivite alérgica desencadeadas pelo contato com o pelo ou pena do animal”, ressalta.
Por isso, os pais devem tomar alguns cuidados para prevenir doenças e evitar problemas futuros. “É aconselhável levar os animais domésticos periodicamente ao veterinário para que sejam examinados e medicados com as devidas vacinas e vermífugos”, alerta o pediatra.
Paralelamente, os pais devem tomar algumas precauções, como:
- estimular a criança a lavar sempre as mãos após manipular o animal;
- manter os pertences sempre lavados e higienizados com desinfetantes;
- recolher rapidamente as fezes e urina dos animais e descartá-las de forma que a criança não tenha contato, evitando assim, contaminação em objetos, alimentos e até mesmo no ambiente;
- evitar compartilhar alimentos ou cama com os animais;


www.semprematerna.uol.com.br

terça-feira, 29 de maio de 2012

Campanha de Vacinação segue até sexta-feira

Prorrogação contribui para que mais pessoas procurem os postos de saúde e se protejam contra a gripe | Foto: Corbis
A 14ª Campanha de Vacinação Contra a Gripe prossegue até a próxima sexta-feira (1). Quem ainda não se vacinou, deve procurar um dos 34 mil postos de saúde espalhados por todo o país. Até a manhã desta segunda-feira, foram vacinadas quase 18,7 milhões de pessoas, o que representa 61,9% do público-alvo. A meta é proteger 24,1 milhões de pessoas deste grupo, que é formado por idosos a partir de 60 anos de idade, gestantes, população indígena, crianças entre seis meses e dois anos de idade e trabalhadores de saúde. O número representa 80% do público, considerado prioritário por ser vulnerável a desenvolver a forma mais grave da doença.
A vacina contra a gripe é segura e protege contra os três vírus que mais circularam no Brasil e hemisfério Sul, entre eles o da influenza A (H1N1).  O Ministério da Saúde distribuiu aos estados e ao Distrito Federal, 31,1 milhões de doses da vacina e repassou R$ 24,7 milhões, por meio do Fundo Nacional de Saúde (FNS) aos fundos estaduais e municipais, para custear a infraestrutura das campanhas.
A campanha deste ano tem como lema “proteger é cuidar”. A melhor adesão, até o momento, continua sendo das crianças, com 68,5% de cobertura, o que significa que 2,9 milhões de vacinados. Na sequência, os trabalhadores de saúde respondem pela segunda maior adesão. Mais de 1,7 milhão de profissionais já se protegeram contra a gripe, correspondente ao percentual de 67,8%.
Os idosos alcançaram cobertura de 61,3%, representando 12,6 milhões de pessoas a partir dos 60 anos de idade vacinadas. Já as gestantes atingiram a marca de 55,1%, o que representa quase 1,2 milhão de vacinadas. A população indígena respondeu pelo percentual de cobertura de 50,3%, correspondendo a 294,8 mil pessoas.
A vacina contra a gripe é a melhor estratégia disponível para a prevenção da influenza e suas consequências. Entre os adultos saudáveis, pode prevenir em até 90% os casos de gripe. Já entre os idosos, a vacina pode diminuir as doenças graves em até 60% e as mortes em até 80%. A vacinação reduz, ainda, entre 32% e 45% as hospitalizações, por pneumonias, e de 39% a 75% a mortalidade.
Para a coordenadora-geral do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, Carla Domingues, é preciso que a população se conscientize sobre a importância da vacinação. “Como a vacina demora, em média, 15 dias para fazer efeito, as pessoas devem procurar um posto de saúde o mais breve possível”, aconselha a coordenadora, lembrando que “as temperaturas ainda vão cair, o que propicia uma maior circulação do vírus da influenza”.
Inicialmente, a campanha de vacinação terminaria na última sexta-feira (25), mas foi prorrogada em uma semana. A ideia é ampliar o prazo para que mais pessoas possam se proteger contar a gripe.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Próximo turma em junho


CURSO PARA GESTANTES

Carga horária: 3 horas
Programa: Tipos de parto
                 Células Tronco
                 Vacinação infantil
                 Amamentação (ordenha, melhor posição, cuidados básicos, desmame)
                 Cuidados com o recém-nascido (banho, troca de fralda, cuidados com o coto umbilical)
                 Esclarecimento de dúvidas relacionadas ao parto e ao recém-nascido.

Se preferir o curso pode acontecer em casa.

Para obter maiores informações entre em contato.  
e-mail: blogmamaebebe@gmail.com 
               talmeidaenf@yahoo.com.br
Telefone: (21) 7657-3229
Enfermeira Tatiane Fonseca





quarta-feira, 16 de maio de 2012

Falta de ferro e vitamina A prejudica desempenho escolar e crescimento saudável

15 de maio de 2012
Foto: Tim Pannell/Corbis Images
Como ação do programa Brasil Carinhoso, lançado pela presidenta Dilma Rousseff, o Ministério da Saúdevai distribuir suplementos de Ferro e Vitamina A para as crianças brasileiras. O objetivo é reduzir os índices de anemia, que prejudica o desempenho na escola e compromete o crescimento saudável.
A nutricionista e consultora técnica da Equipe de Programas Estratégicos de Alimentação e Nutrição daCoordenação Geral de Alimentos e Nutrição do Ministério da Saúde, Karla Lisboa, explica que a anemia contribui para a morbidade infantil. Isso porque a deficiência nutricional abaixa a imunidade e gera menos resistência a infecções. Crianças com fadiga generalizada, falta de apetite, pouca disposição e palidez podem estar com anemia.
Segundo ela, a vitamina A é uma substância importantíssima para evitar o quadro de anemia. “Ela faz parte do metabolismo do Ferro, assim como outros nutrientes também fazem parte, por isso é importante que não haja deficiência da vitamina”, explica Karla Lisboa. A complementação nutricional pelo sulfato ferroso é a medida ideal para tratar a deficiência de Ferro. A nutricionista afirma que alimentos folhosos na cor verde escuro, além de leguminosas e grãos integrais, contêm Ferro, e auxiliam a tratar a deficiência do nutriente.
De acordo com a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS), realizada em 2006, 20,9% da população infantil brasileira entre zero e cinco anos possuem deficiência de ferro e 17,4% carência de vitamina A. Serão usadas as campanhas de vacinação para distribuir a dose de Vitamina A para crianças de seis meses a cinco anos de idade, em 2.755 municípios. O investimento é de R$ 5 milhões ao ano. Quem estiver na idade alvo receberá uma dose da vitamina a cada seis meses. As campanhas de vacinação vão reforçar a importância de receber a dose. As doses podem reduzir o risco geral de morte em 24% e o risco de mortalidade por diarreia em 28%.
A iniciativa também prevê a garantia de acesso ao sulfato ferroso em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do país para crianças de seis a 18 meses. Com essas medidas, o MS pretende reduzir os casos de anemia na primeira infância em 10% e a deficiência de Vitamina A em 5% ao ano. A medida vai impactar diretamente na redução da mortalidade infantil.
Veja os alimentos que contém Ferro e Vitamina A
Ferro
Vitamina “A”
-Folhosos verde-escuros: (exceto espinafre), agrião, couve, cheiro-verde, taioba.
-Leguminosas: feijão, fava, grão-de-bico, ervilha, lentilha.
-Grãos integrais ou enriquecidos: nozes, castanhas, melado de cana-de-açúcar, rapadura e açúcar mascavo.
A vitamina A é encontrada quase que exclusivamente em produtos animais, como leite humano, carnes, fígado, óleos de peixe, gema, leite integral entre outros.
Para o bebê, o leite materno é a principal fonte de Vitamina A.
Fonte: Maria Carolina Lopes / Agência Saúde

domingo, 29 de abril de 2012




Vaidade x Amamentação

Tentaremos esclarecer aqui que o ato de amamentar não tem nada a ver com a possível flacidez e outras deformidades dos seios.

Amamentação e vaidade são atitudes que levadas ao extremo podem não combinar. Ainda hoje podemos ver mulheres que não amamentam por medo de seus seios ficarem caídos ou “perderem” a cirurgia de aumento de seios que fizeram antes de engravidar.

As mulheres precisam buscar informações sobre o que faz os seios ficarem flácidos e, o mais importante, sobre os benefícios que a amamentação traz para quem amamenta – mamãe- e, principalmente, para quem é amamentado – bebê.

Vamos esclarecer. Primeiramente, a colocação de prótese de silicone não interfere na amamentação. A prótese é colocada abaixo da glândula mamária, não interferindo na produção e descida do leite e nem na pega correta do bebê.

A amamentação não deforma a prótese e nem deixa o seio torto. Como a prótese é colocada abaixo da glândula mamária, não tem como o bebê deformar ou “furar” a prótese com a boca.

Outra informação importante é que a amamentação não deixa o seio flácido e caído, independente de terem prótese ou não.

O fator essencial para que o seio da mulher se modifique é o genético (se sua mãe tem seios flácidos você também tem maior propensão de ter, independente da amamentação). Outro fator é o número de gestações (quanto mais filhos você tem, maior é o risco de seus seios ficarem mais flácidos, independente da amamentação), isso porque os seios crescem durante a gravidez e o “estica e volta” dos seios faz a pele não voltar como antes.

Os benefícios da amamentação para mamãe e bebê são enormes. Além de evitar alguns tipos de câncer, o vínculo entre mãe e filho é evidentemente maior. Já o bebê amamentado tem seu sistema imunológico melhor, ficando bem menos doente. O risco de ter alguma alergia é menor, assim como é menor também o risco de obesidade e de ter doenças cardiovasculares no futuro, entre outros motivos.

O triste é saber que um estudo da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (SACP) indicou que mulheres com implantes mamários são menos propensas a amamentar seus bebês. Isso porque acham que vai prejudicar o seio.

Amamentar e continuar bonita é possível. As mulheres apenas devem estar bem informadas e por isso é sempre bom expor ao médico dúvidas e medos para que mitos sejam derrubados, principalmente aqueles que podem prejudicar a saúde dos filhos.

Bruno Rodrigues
Fonte: Guia do Bebê Uol

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Prática da atividade física na gestação.




A Prática da atividade física é uma prática extremamente saudável e recomendada pelos médicos para todas as pessoas, inclusive as gestantes.
Os benefícios que a atividade física proporciona a gestante e ao feto é comprovado cientificamente, uma vez que deve estar atenta para garantir segurança e bem-estar. A gestante que já praticava alguma atividade física antes da gravidez pode e deve continuar, mas com menor intensidade, caso contrário, deve começar devagar, e ir aumentando gradualmente, de acordo com sua condição de saúde. 
Durante o desenvolvimento do feto o corpo passa por várias mudanças, aumento de peso, mudança na postura, dores, metabolismo fica mais lento e articulações mais flexíveis. Por isso os exercícios físicos trazem muitos benefícios: auxiliam na postura, consequentemente melhorando as dores na coluna, ajuda no controle do peso, reduz inchaço, dores musculares e melhora oxigenação do feto, é importante ressaltar, que além do físico os exercícios auxiliam no psicológico; diminuindo a ansiedade, contribui para o bem estar da mamãe e do bebê e facilita o trabalho de parto. Quando a grávida prática atividade física, tem maior facilidade para a recuperação do peso no pós parto.
As atividades mais indicadas para as gestantes são a hidroginástica, musculação, caminhada, alongamento e yoga, entretanto qualquer que seja a atividade física é necessário orientação do seu médico e acompanhamento.
E não se esqueça de sempre usar roupas leves e confortáveis, que não apertem demais a barriga para não prejudicar o bebê.


terça-feira, 24 de abril de 2012



Gravidez confirmada! Começam as dúvidas, medos, é uma mistura de sentimentos causando um turbilhão de emoções. A partir de agora serão 9 meses de expectativa, toda a atenção voltada para vocês. É sem dúvida a fase mais divina da mulher, seja 1, 2 ou mais filhos, a sensação será sempre diferente, única, um fase mágica. A mulher grávida é diferente, ela é especial, tem algo a mais, afinal é mãe e mãe não se aprende, mãe é.

Mas os medos e a insegurança vão continuar, pois a preocupação de querer ser a melhor mãe sempre vai acompanhá-la, mas não se preocupe, é instinto. Nós mulheres já nascemos com toda essa capacidade de dar o que temos de melhor para nossos filhos. Não tenha medo, você irá aprender muito com eles também, basta abrir seu coração e receber com todo carinho esse serzinho lindo que está dentro de você.

E para ajudar você a se preparar para esta nova fase, a MamãeBebê oferece curso,ministrado pela Enfermeira Tatiane Fonseca, onde serão abordados temas como: amamentação, cuidados com o recém-nascido,cuidado com o coto umbilical,tipos de parto e esclarecimento das diversas dúvidas que surgirão neste momento.
Os papais que também quiserem participar serão muito bem vindos.  
Os cursos podem acontecer em casa ou em grupo.


Para maiores informações entre em contato.
e-mail: blogmamaebebe@gmail.com 
               talmeidaenf@yahoo.com.br
Telefone: (21) 7657-3229
Atendimento em Niterói - RJ
Aguardo seu contato
Enfermeira Tatiane Fonseca





sexta-feira, 20 de abril de 2012



Anvisa proibe remédio contra cólica 





   A Agência Nacional da Vigilância Sanitária cancelou o registro do remédio Funchicória no Brasil. O medicamento, indicado para tratar cólicas e prisão de ventre de bebês, estava no mercado há 72 anos. 
   A decisão saiu depois de sete anos de disputa, já que o processo para cancelamento do registro começou em 2005, segundo a Folha de S. Paulo. Para a ANVISA, o fabricante da Funchicórea não conseguiu comprovar a eficácia e segurança do remédio. 
   Para aliviar as cólicas dos bebês, as mães costumavam utilizar o pó nas chupetas ou mamadeiras. Ele era feito de extrato de chicória, ruibarbo, essência de funcho (erva-doce) e sacarina, um adoçante artificial. 
   O efeito analgésico que a Funchicória prometia nunca foi clinicamente comprovado.           O que talvez fizesse com que os bebês se acalmassem com o medicamento era o gosto extremamente doce da sacarina, segundo o pediatra Sylvio Renan Monteiro de Barros, pai de Iuri, Bruna e Giovana. 
   O uso do adoçante artificial não é indicado para bebês e crianças, já que os pediatras desconhecem quais efeitos o uso da substância provoca nos pequenos. 
   
   Dor na barriga:

   Nos primeiros meses de vida, os bebês sofrem com as cólicas principalmente pela imaturidade do sistema digestivo. As dores acontecem quando os movimentos do intestino ocorrem em vários sentidos e se encontram nas alças do órgão. Estas cólicas costumam desaparecer no final do terceiro mês de vida da criança. 
   Até lá, é normal os pais se desesperarem com o incômodo nos pequenos. Mas existem formas de evitar e aliviar o desconforto sem o uso de medicamentos. Bebês que são alimentados exclusivamente com o leite materno costumam sofrer menos com cólicas, já que o organismo deles está mais preparado para digeri-lo, o que não acontece com leites artificiais ou fórmulas. 

Para aliviar as cólicas, siga estas dicas: 
- Massagens com óleo neutro na barriga do bebê 
- Compressas de água morna 
- Colocar o bebê de bruços no colo 
- Flexionar as pernas do bebê com cuidado, pressionando o abdome 
- Dê chá de camomila natural para o bebê 

Não há evidências comprovadas de que a alimentação da mãe influencie as cólicas dos bebês, mas é importante que ela tenha cuidado com a alimentação durante a fase de amamentação. 

Fonte: Folha de S. Paulo